domingo, 15 de janeiro de 2017

Felipe Neto comenta sobre a piada feita por Kefera.

"Existe um excesso e "não fale do meu Deus" que é identico aos mulçumanos.
O cristão não chega a matar, como os mulçumanos (ainda) porém, ele está disposto a:
Te excluir da vida dele;
Te humilhar para todas as pessoas;
Tentar acabar com sua carreira;
Te difamar de todas as formas...
Porque? Pq você disrespeitou o "meu Deus".

O verdadeiro cristão, não vai ficar revoltado, escandalizado, fazendo textão nas redes sociais pq achou que "seu Deus" foi desrespeitado.
Jesus já fez isso?

Ninguém é obrigado e não fazer piada com "seu Deus" assim como você também não é obrigado a bater palma.
Onde acaba seu direito? Quando você parte para agrassão.
Piada é diferente de agressão."

Uma transcrição resumida do que o Felipe Neto falou sobre a "polêmica" Kefera x Piada de Deus.
Você concorda?

Eu concordo e espero sinceramente que o Brasil amadureça neste sentido.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Vai dar tudo certo?

Queria te dizer que vai dar tudo certo... Queria te dizer que hoje o dia será melhor e que as coisas serão diferentes a partir de agora. Queria aproveitar para te dizer também que a tua vida vai dar uma alavancada enorme e que você terá uma visão ampliada de tudo em sua volta...
Queria te dizer tudo isso e muito mais, mas não posso, pois isso tudo depende de você para acontecer.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Amar... de verdade

Sabe porque as pessoas se amam? Não é pelo corpo bem definido ou pela conta bancária... essas coisas são apenas desejos e ambições momentâneas.
O amor vai muito além disso, tão além que é quase impossível descrevê-lo em palavras. Ele está presente nos gestos, no sorriso, na história de vida...
Quem ama de verdade está sempre sorrindo, quem ama de verdade faz as tarefas diárias, não por obrigação mas, como se fosse uma aventura. Quem ama de verdade não tem medo do desconhecido pois seu barco está navegando em águas tranquilas e seguras.

Anda estressado? Cansado? Desmotivado?
Então pare um pouco... E ame... De verdade.

Extra: Mas amar não significa beijar ou fazer sexo. Amar de verdade é um sentimento superior a essas necessidades também. As vezes, a presença conta muito mais do que o toque...

Ame, mas ame DE VERDADE...

Regras da vida

Tudo nesta vida é passageiro. Nada é para sempre.
Quando você era criança, brincava, pulava, se divertia... Sua maior responsabilidade era não quebrar nada que fosse de vidro.

Depois vem a juventude, coisas novas e perigosas começam a ser descobertas, é a fase do amor e do gostinho da independência e liberdade. Sua maior responsabilidade? Chegar em casa antes das 22h e não deixar os pais perceberem que você encheu a cara.

Vida adulta, ahhhh... A tão sonhada vida adulta... É a hora de por em prática tudo o que você aprendeu. Nesta fase o caráter e suas idéias já estão bem definidas e muita coisa do que você acredita não tem mais volta. :D
Sua maior responsabilidade? Cumprir com seu papel de pai, mãe, esposo ou esposa... e aí de você se errar...

O que posso dizer? Viva.
Está solteiro? Aproveite.
Está casado? Curta.
Está pobre? Sorria.
Está rico? Comemore....

Viver, aproveitar, curtir, sorrir, comemorar... Acredito que no fim da minha vida vou me questionar se não tiver seguido esta regra.

:)

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Vai e vem dos sentimentos


Esta semana vi uma reportagem sobre um pequeno empresário que pagava, a um determinado grupo de profissionais em ioiô, somente para divulgar os brinquedos de sua fábrica. Eles iam para campeonatos e viajavam todo o Brasil com o objetivo de divulgar a marca daqueles ioiôs que eles utilizavam. 

Em dado momento da reportagem, um rapaz do grupo fez uma demonstração que deixou a todos de boca aberta, inclusive a mim. 

O modo como ele dominava aquele ioiô era mágico e nos fazia imaginar o quanto ele deve ter treinado para chegar àquele nível. 

Mas não foi nisso que me mais me chamou atenção, no mesmo momento imaginei meus sentimentos ali na mão daquele cara, imaginei o quanto uma pessoa pode controlar meus sentimentos, se assim eu permitir. Assim como o ioiô, ele pode me jogar para cima, para baixo, ou apenas me deixar quieto, "brincando" um pouco comigo. 

Um exemplo bem prático seria o seu professor. Imagine que você chega na sala de aula e o professor lhe diz: "Parabéns, fui com a sua cara hoje, você o máximo, o planeta Terra seria bem melhor se todos fossem iguais a você, você acaba de ganhar um 10 sem fazer nada."
"Caraca vêio", você iria gritar. Sua alegria seria imensa e poderia passar dias sorrindo para as paredes.

Agora imagine o contrário, o professor chega até você é diz: "Cara, tenho nojo de você, sua presença me faz mal, sai daqui. Você acaba de perder 10 pontos da sua média."
"Não professor, aí é pra acabar..."
Nem preciso falar sobre sua reação né? E o seu sentimento então? Seria capaz de você chegar em casa e se trancar no quarto, e ainda jogar o sapato na porta se alguém insistisse em abrir. 

Viu como um professor jogou seus sentimentos para cima e para baixo com pequenas ações e palavras? Infelizmente somos assim, entregamos de bandeja nossos sentimentos para que os outros tenham total controle, damos aos outros a total liberdade de nós deixar "nas nuvens" ou nos "fazer de tapete".

Pode isso Arnaldo? Calaruuu que não meu patrão. Pare para pensar um pouco, você nunca precisou de ninguém para te fazer feliz, parece meio clichê, mas posso afirmar que isso vem de dentro, você tem que lutar contra sua mente e gritar: "Sai fora daqui sua ridícula, quem manda nos meus sentimentos sou eu... PEGA BECO JÁ "

Faça uma avaliação em si mesmo nesta semana, repare o quanto as pessoas influenciam suas atitudes e até mesmo no que você fala. Se afaste, lute contra isso é tome as rédeas dos próprios sentimentos, controle você mesmo sua vida e, no fim, verá que a FELICIDADE é apenas uma questão de SER...

o/
Até a próxima

terça-feira, 3 de junho de 2014

O verdadeiro valor da caminhada

Em 2001, no meu curso para Cabo de Infantaria, do Exército Brasileiro, passamos por um dia difícil e de muita pressão e cansaço. Depois de um dia, uma noite e uma madrugada na selva, com muito treinamento e fome, achávamos que o curso já estava no fim. Sentamos numa roda, todos sujos e cansados, começamos a traçar como seria a comemoração. Um Oficial passou por nós e ouviu nossa conversa. De imediato ele chamou todos os alunos e informou que iríamos voltar para Manaus a pé (apesar de estarmos a cerca de 90 km de Manaus, achávamos isso possível pois o mesmo oficial já tinha feito uma tropa anterior andar este trajeto).
A tristeza começou a bater quando vimos as viaturas partindo... E começou o trajeto, corremos (com mochila e fuzil) 1,5km de ramal em meio a gritos, tapas e areia nas costas. O que me chamou a atenção neste dia foi a unidade dos alunos (soldado em curso é chamado de aluno). Enquanto os instrutores gritavam para desistirmos e sairmos, nós gritávamos entre nós "Não ouçam eles, não se entreguem, uma dia isso vai acabar..." (estávamos com 3 meses de curso). Lembro do número 24 (o meu era 40), ele chorava e gritava que não aguentava mais, com isso ele era um dos mais pressionados.

Chegamos na estrada... o sol de fim de tarde já se escondia no horizonte, revelando uma longa caminhada. As forças iam se acabando mas a gritaria não cessava... percebi que a motivação entre nós diminuía mas ainda existia.

Depois de quase 3 km o oficial nos manda parar em uma clareira na beira da estrada e chama o Capitão (comandante do curso, um cara que dava medo só de olhar para a cara dele).
O Capitão começa um discurso de desmotivação e expulsão, chamando a todos de fracos, falou que sabia que estávamos comemorando o fim do curso, mas que podíamos tirar isso da cabeça, pois ele tinha vergonha de nós e não iria, de forma alguma permitir que seu nome fosse vinculado à nossa promoção. Cada frase que ele dizia, dava um comando para sentarmos e levantarmos (já não tínhamos força nem para ficar de pé), eu e um colega sempre levantávamos o 24, pois ele não parava de chorar e estava a ponto de desmaiar.

Após vários minutos de desmotivação, o Capitão Basílio olha bem no fundo de nossos olhos e diz:
" Alunos, todos vocês, ao chegarem em Manaus, terão algo a dizer para suas mães. Digam a elas: 'Mamãe, agora eu sou um Cabo do Exército...' É com muito orgulho que informo a todos vocês... o Curso de Cabo Infante do 1° Batalhão de Infantaria de Selva acaba aqui e todos vocês passaram. Parabéns... quando eu der um apito vocês saem de forma e podem comemorar, as viaturas estão voltando."

Depois do apito, um tímido silêncio imperou no lugar, ninguém se movia. O Capitão Basílio gritou sorrindo: " Vamos lá Cabos, eu falei a verdade."
Aos poucos nossas cabeças foram se virando para o lado e, ainda incrédulos, fomos nos abraçando... até hoje nunca vi tanto homem chorando como naquele dia. A frase mais ouvida, entre lágrimas, era: "Eu te falei Cabo, falei que você ia conseguir, Parabéns Cabo..."

Após isso tivemos nossa formatura, e um pouco depois assumimos nossos postos, e todos olhavam com orgulho e respeito. Mas nem a formatura, e nem as funções assumidas tiveram tanto impacto quanto aquele dia, o último dia do nosso curso para cabo.

Com essa experiência pudemos aprender que o que vale não é o prêmio, mas sim a caminhada, ela deixará marcas que nem o tempo poderá tirar.

terça-feira, 15 de abril de 2014

Ultimo da lista...


Nunca estamos preparados para ela, na verdade nem a queremos por perto.
Naquela noite fria de domingo, enquanto alguns estavam em igrejas e outros em bares, ela passeava, procurando o próximo da sua lista, procurando aquele que seria o assunto da manhã de segunda feira.

Como quem já sabe onde encontrar o que procura, de longe ela o avista em sua moto preta com faróis azuis parado em um sinal. Ela o admirava e tentava imaginar como foi sua vida... Foi um bom pai? Foi pai? Deixou um legado? O que as pessoas diriam ao falar seu nome? Mas isso já não importava mais, não para ela que estava apenas a trabalho e não podia se envolver emocionalmente.

Aquela silhueta ao longe, de um homem sobre a moto com uma perna tocando ao chão, lhe dava um arrepio na espinha e uma mistura de êxtase com medo. O sinal fica verde, não dá mais tempo para pensar pois ele vem em direção a ela, que o olha fixamente. Os dois cruzam seus olhares e, como se o tempo parasse, ela faz lentamente um sinal com a cabeça.
Em forma de cumprimento ou despedida? Não se sabe, mas no próximo segundo ele já está no chão. Seu corpo treme e seus olhos varrem o local a procura daquela mulher misteriosa de capa preta que o cumprimentou, mas ela já não estava mais lá... enquanto sua respiração diminuía e seus olhos se fechavam ele pensava: "A morte fez o seu trabalho e agora se foi, para o próximo da lista..."